sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quais as vantagens de crer em um deus?

Ser feliz depende de fé? É possível ser feliz sendo ateu? Crentes são mais felizes que ateus? Felicidade e fé em algo superior andam juntas?

Uma vantagem seria a possibilidade de responsabilizar outrem diante de suas próprias conquistas, derrotas, acertos e falhas (uma espécie de terceirização moral)?

Uma resposta mais simples para "dar sentido à vida humana"? Um caminho mais fácil para explicar o que ainda não tem explicação? Conforto diante da nossa finitude?

Enfim, pra você, quais as vantagens em crer em um deus em relação a quem não crê ou crê em outro deus que não o seu?



Versículos de hoje:

Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. João 6:47
Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. João 12:46
E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. Marcos 9:23
E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? João 11:26

Os versículos acima são metáforas ou não? Poderia dar exemplos práticos de crentes que tiveram o impossível realizado em função de sua crença? Ou de algum crente que tenha vida eterna e que nunca morreu?

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1) Desde que não tenha palavrões, ofensas ou propagandas, nenhum comentário será apagado;
2) Diga primeiramente qual fé religiosa você professa (ateu, agnóstico, católico, evangélico, budista, judeu, muçulmano, etc) para facilitar a interpretação do seu texto;
3) Tente manter a discussão no nível das ideias. O objetivo é compreender (não necessariamente aceitar);
4) Obrigado por participar!

2 comentários:

  1. Minha fé religiosa não se baseia em uma Igreja doutrinária. Pra mim, não nascemos do nada, mas nem tudo é como nos explicam a tantos séculos, ou seja, acredito em algo maior, uma força ou um ser, não sei bem, mas numa IGREJA propriamente dita, não.
    De fato, são questionamentos muito bons. Mas o interessante mesmo seria como você responderia a elas, certo? Ótimo blog. E lhe pergunto, existe felicidade não tendo fé em nada disso?

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  2. Ei, Thaís. Grato por seu comentário. Você diz que, pra você, não nascemos do nada. Mas perceba que as religiões, todas elas, afirmam que seu deus único criou tudo. Aí eu te pergunto: criou tudo a partir do que? Do nada? Pra se existir algo, antes é preciso haver o nada. A questão é se do nada fomos evoluindo leeeeeentamente por bilhões de anos até sermos o que somos hoje ou se do nada um deus criou tudo e que nosso ancestral mais direto é um barro (ou uma costela, no seu caso). Diante da ausência de respostas concretas a esses questionamentos filosóficos (os quais as religiões têm respostas fáceis e prontas), ateus praticam a resiliência http://pt.wikipedia.org/wiki/Resili%C3%AAncia_%28psicologia%29 ou seja, aceitar as coisas como são. Vamos morrer um dia. Aceitemos isso como algo natural e procuremos fazer nosso melhor enquanto estamos vivos. Acreditar que felicidade é exclusividade da sua crença é desconsiderar todas as felicidades em outras crenças (e mesmo nas ausências de crenças). Muitas coisas me deixam felizes. Ver uma flor, admirar a natureza, um trabalho bem realizado, um reconhecimento, comprar o que eu quero, ter as contas em dia, um beijo da namorada, etc. E pra nada disso preciso crer num deus. "Apenas" vivemos... (e com toda a grandiosidade em que isso implica) Abraço!

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